sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

TUMBAS DE 2500 ANOS



Descobertas podem revelar como vivia a antiga classe média do país, segundo arqueólogo.

EGITO - Duas tumbas de 2500 anos em uma necrópole perto do Cairo prometem revelar mais sobre a antiga classe média do Egito, disse nesta terça-feira, 05, o principal arqueólogo do país, Zahi Hawass.

As tumbas da vigésima sexta dinastia, que governou o Egito desde cerca de 664 AC até 525 AC, foram encontradas perto da entrada de um sítio arqueológico no cemitério de Saqqara, 30 km ao sul do Cairo.

“Estas tumbas pertenceram a famílias egípcias de classe média, não a realeza, e não têm nomes sobre elas. Foram reutilizadas por várias pessoas e podem oferecer montanhas de informação sobre os costumes funerários e a religião nesse tempo”, disse a Reuters o chefe de antiguidades do Egito, Zahi Hawass, que preside a equipe arqueológica do país.

Uma das tumbas consiste em um complexo de habitações e corredores unidos a um salão maior esculpido em uma rocha.

Apesar de provavelmente terem sido saqueadas no final do período romano, as tumbas ainda contêm caixões, restos humanos e animais mumificados. “Saqqara ainda possui vários segredos”, comentou Hawass.


Trabalhos de restauração da tumba de Tutancâmon são iniciados

Objetivo do projeto é desenvolver um plano de conservação e manutenção a longo prazo do sítio arqueológico.

CAIRO - O Conselho Supremo de Antiguidades (CSA) do Egito e o Getty Conservation Institute, com sede em Los Angeles (Estados Unidos), deram início aos trabalhos de restauração e conservação da tumba do mítico faraó egípcio Tutancâmon, informou nesta terça-feira, 10, o primeiro organismo, em comunicado.

O projeto "incluirá uma análise científica dos problemas que afetam as pinturas" da tumba, situada no Vale dos Reis, na cidade de Luxor, no Egito, segundo o diretor do instituto Getty, Tim Whalen, citado na nota do conselho.

"O objetivo final do trabalho com nossos colegas egípcios é desenvolver um plano de conservação e manutenção a longo prazo para a tumba que sirva de modelo para preservar sítios arqueológicos similares", ressaltou Whalen sobre o projeto, que terá uma duração de cinco anos.

Por sua parte, o secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, demonstrou seu alívio pelo início dos trabalhos de restauração, já que, segundo ele, foram detectadas várias manchas nas paredes, que tinham causado preocupação.

A tumba de Tutancâmon é, até o momento, a única encontrada das 26 que estão no Vale dos Reis, e estava praticamente intacta quando foi descoberta, em 4 de novembro de 1922, pelo arqueólogo britânico Howard Carter, que trabalhou nela durante duas décadas.

A primeira fase do projeto, que durará dois anos, inclui o registro das condições da tumba e de seus muros e a análise e o diagnóstico das causas de sua deterioração. As duas fases seguintes, que levarão otros três anos, consistirão na aplicação do plano de conservação a ser aplicado sobre a tumba e seus muros.

Fonte: O Estadão

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Oleh

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